O assunto do momento é inteligência artificial (IA) ou ChatGPT para criar textos, imagens, música, dentre outros.
Isso porque o ChatGPT é um chatbot que usa a IA para conversar e auxiliar os usuários. Traz inúmeras aplicações e formas de colaborar com nossa vida, principalmente traz agilidade e dinâmica na escrita.
Somente na primeira semana de lançamento, a plataforma já acumulou mais de 1 milhão de usuários cadastrados.
Mas, passando a fase de euforia é preciso pensar nas consequências e no uso responsável dessa tecnologia.
A IA ajuda em muitas atividades do dia a dia, pois com o ChatGPT pode-se escrever um artigo, redações do Enem, livro infantil, trabalhos acadêmicos, letras de músicas, códigos. Ou seja, sua capacidade de criação é infinita.
Para essa tecnologia funcionar na prática, é preciso uma grande quantidade de informações em uma base de dados com os algoritmos de aprendizagem e reforço.
Mas, toda tecnologia tem suas limitações e a IA pode gerar informações incorretas, conteúdos tendenciosos e até possível conhecimento limitado, além da falta de uma análise crítica e conclusiva.
Por isso, já há uma preocupação em relação às consequências jurídicas do uso da IA, tais como:
– Acesso e uso de informações privadas
– Violação de direitos de propriedade intelectual
– Adoção de padrões éticos
– Responsabilidade por plágio e propriedade intelectual
– Fontes de informações confiáveis
– Ampliação e replicação de informações falsas e enganosas
Outro ponto importante é que o ChatGPT também pode se tornar um problema para segurança digital, pois pode ser usado para escrever códigos maliciosos e praticar crimes virtuais.
Por isso, o próprio mercado está se movimentando para detectar plágio de conteúdo gerado por máquinas e a preocupação deve alcançar em breve as consequências jurídicas.
E você já está usando IA?
Adaysa Fernandes Moreira de Magalhães
OAB MG 105.974